segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Versos com magma...


ENTREMAGMAS

Venho despertando de mim.
Viajei aborrecido pelas estações.
Nos lugares do mundo, de Lisboa a Berlim,
mais borboletas sensíveis, menos dragões.

Ser sensível é ser poroso,
é escutar o inaudito.
Nesse meu calendário queixoso,
vejo tua forma nesse módico escrito.

No azar de não permanecer cego,
o belo é fadiga e futilidade.
Papeando com meu ego,
libertei minha própria clandestinidade.

Quando me encontrei, eu não estava!
E o espelho sorriu tua saudade.
Nosso filme era raro, mal começava.
O amor num potinho, guardava toda verdade.

2 comentários:

  1. E a autoria...to chorando agora..vou parar de ler esse blog..ou voltar pra terapia..é um romantismo que ataca os qeu sofrem de amor..e eu to gritando de tanto sofrer.

    aiaiaia...

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  2. Fico bem feliz que tenha gostado minha querida amiga. É um romantismo existencial e por isso as letras só nascem porque o que elas representam existe!! Beijão

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