Venho despertando de mim.
Viajei aborrecido pelas estações.
Nos lugares do mundo, de Lisboa a Berlim,
mais borboletas sensíveis, menos dragões.
Ser sensível é ser poroso,
é escutar o inaudito.
Nesse meu calendário queixoso,
vejo tua forma nesse módico escrito.
No azar de não permanecer cego,
o belo é fadiga e futilidade.
Papeando com meu ego,
libertei minha própria clandestinidade.
Quando me encontrei, eu não estava!
E o espelho sorriu tua saudade.
Nosso filme era raro, mal começava.
O amor num potinho, guardava toda verdade.
E a autoria...to chorando agora..vou parar de ler esse blog..ou voltar pra terapia..é um romantismo que ataca os qeu sofrem de amor..e eu to gritando de tanto sofrer.
ResponderExcluiraiaiaia...
Fico bem feliz que tenha gostado minha querida amiga. É um romantismo existencial e por isso as letras só nascem porque o que elas representam existe!! Beijão
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