Confesso que devo muito ao mestrado da Unisinos pelas janelas reflexivas que se abriram em mim nos últimos tempos. Para quem não conhece, a dinâmica das aulas de pós-graduação estrito senso não tem nenhuma semelhança com a velha aula “papagaio egoísta” da graduação. Lá somos ensinados a debater, discutir e refletir. E pra isso ninguém precisa concordar com ninguém. Mesmo assim, confesso que a experiência com os fundamentalistas da psique me (re)ensinou aquilo que a velha filosofia campeira aqui do Rio Grande indica: não se pode dar murro em ponta de faca. Desdobres à parte, fiquei inquieto com a reação de contrariedade além do esperado e fui buscar suporte substancial em relação ao embate doutrinário. E porque pesquisando sempre se descobre, descobri que a psicanálise freudiana é tão fervorosa quanto essas religiões fundamentalistas. De acordo com os dados que colhi e
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Pesquisando, o que me chamou a atenção nas leituras que fiz, foi a proximidade de Freud com a filosofia. Essa que segundo os adolescentes emburrados que debateram comigo não pode ser associada à psicanálise. Descobri que Freud, mesmo com a exclusão do status de obrigatórias das disciplinas de Reflexão Filosófica e História da Filosofia, cursou ambas e tardou o término de seu curso. Transcrevo agora, texto de Marcio Mariguela que faz conexões entre Freud e Nietzsche em relação ao sentimento de culpa. A Universidade de Viena de então era o centro de excelência da investigação científica, e havia pouco espaço para a especulação filosófica. Os jovens universitários, formados dentro do mais rigoroso estilo positivista de ciência – e Freud era um deles –, encontravam nas aulas de filosofia espaço para aventuras no terreno filosófico. Outro aspecto ilustrativo da especulação filosófica do jovem Freud pode ser identificado na correspondência com sua noiva Martha. Numa carta de 16/08/1882, escreveu: “a filosofia, que sempre imaginei como objetivo e refúgio para minha velhice, cada vez mais me fascina todos os dias”. Não se trata de demonstrar, como era previsível, que Freud se apropriou da filosofia para escrever toda sua rica obra. De qualquer forma, fica a minha perplexidade com a incapacidade de tolerância e de diálogo desses neofanáticos (pelo menos pra mim que não sabia). Escutei coisas como: “pra essa gente é Freud na terra e Deus no céu”. Caro o perigo das idealizações, sendo que desde já recomendo a leitura dos existencialistas, em especial Sartre. Ofereci espaço nesse mesmo blog para resposta, para que exercitássemos a dialética, e recebi uma total ignorância.
De qualquer sorte, aprendi na reunião que a falta de movimento é filhote da chamada pulsão de morte (essa coisa imbecil que Freud estranhamente só inventou depois que as Guerras mundiais estouraram). Vai ver seja essa tal pulsão de morte a operar nessa gente: morte (simbólica pela ignorância) à tudo que vai contra os preceitos metafísicos do deus feito de carne, ossos e um câncer de boca (Sim, nosso imortal Freud morreu de câncer na boca porque era fumante assíduo de charutos cheios de “pulsão de morte”). Ainda bem que os fanáticos da psicanálise e apoiadores não vão ler esse textinho que é também idiota e pueril. Afinal, essas letras são inexperientes e funcionam como o conteúdo da sacola do lixo, quanto mais aumentam mais fedem. Portanto, não venham aqui feder no meu monólogo e fiquem aí paralisados com a pulsão de morte e seu câncer holístico.
1) O dono do falo falhado falado aqui roubou a minha fala: "a filosofia, que sempre imaginei como objetivo e refúgio para minha velhice, cada vez mais me fascina todos os dias".
ResponderExcluir2) Não teve faloncose?
3)Falou aes, blz.
Nico
que idiota esse comentário eim nico?
ResponderExcluirfaça me o favor tá?