sábado, 14 de novembro de 2009

Intuíamos sem saber...até que o mundo parou!


Acordei sozinha na minha cama. O enrugado dos lençóis recorda-me que aqui estiveste, não num sonho, mas na duração dele. Na minha pele os vergões e as marcas do teu sentimento. A dor convertida em prazer, ou vice-versa, já nem sei. Lembro-me de lhe chamares Amor. Dizem que o Amor é Côr-de-rosa, Mas partiste, como fazes todos os dias, vestindo as tuas calças, terminando o teu cigarro, deixando bem claro que desconheces a data da próxima visita. E mesmo assim chamas-lhe Amor. Sabes, não aguento mais. Não suporto os intervalos, nem os momentos de espera que apenas fazem funcionar as memórias de ti, e que nem sempre te favorecem. Não imaginas como o limite está próximo, como todos os confortos que me abraçam, toda a atenção que recebo dos homens que me desejam, são um tão grande nada, se simplesmente não te tiver. Por isso escuta. É urgente dar vida ao Amor com que me atrais e atraiçoas ao mesmo tempo, porque ele esmorece e morre se se lançar de um prédio. E com ele, toda a vida em mim, para Sempre. Preciso de Ti.


Texto de um autor desconhecido das terras de Camões, Pessoa e Saramago; recebido no momento do dia 14 de novembro de 2009 que o sentimento do mundo fez o mundo parar!



2 comentários:

  1. que suplica de amor...
    porque todos passamos por ela??? queria essa resposta.. dizem que o tempo nos dá..acho que é mentira o tempo com certeza não é o senhor da verdade.. pode ser o senhor da razão..e razão nada tem haver com amor.
    Salve-se a amizade.
    bjos

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  2. É minha amiga Fra, que pelo menos restem as amizades! Mas as verdadeiras!

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