PRIVADOSSEGREDOS
Ela pousa no meu leito.
E me enxerga sem olhar.
Entrega as costas, negando o peito.
Se posta em curva, no seu estar.
Os milímetros são universos.
As ancas postas no lugar.
Roga toque no anverso.
Eterno aonde devo estar.
O aroma é do sexo.
A fenda lança as diretivas.
Desejando me imagino anexo,
e sinto febril a recidiva.
De arrepios estamos cobertos,
perfumes cobrem o lugar,
aquele talho entreaberto
faz pintura o nosso esgar.
Com as mãos agarro a cintura.
As nádegas são irresponsáveis.
Sentindo doce a parte escura,
nos tornamos inseparáveis.
Minha boca não atura.
Minha mão reclama o peito.
Loucos além das alturas,
reféns do nosso jeito.
Forçando a própria curva,
o arrefeço se aproxima.
A vista agora turva,
enxerga com o toque aquela sina.
Finos gemidos são sentidos.
O gemido é amigo, é castigo.
Os sentidos todos naquele gemido.
Nos gemidos, é que tudo faz sentido.
Ela pousa no meu leito.
E me enxerga sem olhar.
Entrega as costas, negando o peito.
Se posta em curva, no seu estar.
Os milímetros são universos.
As ancas postas no lugar.
Roga toque no anverso.
Eterno aonde devo estar.
O aroma é do sexo.
A fenda lança as diretivas.
Desejando me imagino anexo,
e sinto febril a recidiva.
De arrepios estamos cobertos,
perfumes cobrem o lugar,
aquele talho entreaberto
faz pintura o nosso esgar.
Com as mãos agarro a cintura.
As nádegas são irresponsáveis.
Sentindo doce a parte escura,
nos tornamos inseparáveis.
Minha boca não atura.
Minha mão reclama o peito.
Loucos além das alturas,
reféns do nosso jeito.
Forçando a própria curva,
o arrefeço se aproxima.
A vista agora turva,
enxerga com o toque aquela sina.
Finos gemidos são sentidos.
O gemido é amigo, é castigo.
Os sentidos todos naquele gemido.
Nos gemidos, é que tudo faz sentido.
PFF
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