ENTREPONTOSCARDEAIS
Fim que vira começo
que vira fim
que vira recomeço
que vira-se, enfim,
em tropeços.
E vira-se, cada um,
de costas.
Lonjura pura
que vira, no fim do fim,
tentativa ou salvação ou olvido,
ou os três.
Com costas com costas
e desejos de
"vai tomar no meio do teu cú"
(Cú tem lados...?)
vemo-nos virados,
contemplando
o horizonte do sul
o horizonte do norte
mas contemplando,
sempre desde lá, no plural.
Entrepontoscardeais.
Abanando-se com o dorso das mãos.
Escutando ao longe a voz.
Escutando até que não mais,
até o eco ausente.
Que se desfaz
sendo permanente.
E o fim de recomeços
que ao fim se finda,
vira eternidade.
E não deixa de ser
que vira fim
que vira recomeço
que vira-se, enfim,
em tropeços.
E vira-se, cada um,
de costas.
Lonjura pura
que vira, no fim do fim,
tentativa ou salvação ou olvido,
ou os três.
Com costas com costas
e desejos de
"vai tomar no meio do teu cú"
(Cú tem lados...?)
vemo-nos virados,
contemplando
o horizonte do sul
o horizonte do norte
mas contemplando,
sempre desde lá, no plural.
Entrepontoscardeais.
Abanando-se com o dorso das mãos.
Escutando ao longe a voz.
Escutando até que não mais,
até o eco ausente.
Que se desfaz
sendo permanente.
E o fim de recomeços
que ao fim se finda,
vira eternidade.
E não deixa de ser
pois os amores que carrego,
sou Eu.
sou Eu.
Baron de Condesexto
"Entre irmãos de arte, geografia à parte, não há contrabando."
ResponderExcluirLuiz Sérgio Jacaré Metz
Cool Deia! Mas publicizo aqui que a ideia inicial do escrito se deve à arte da tua mente :)
ResponderExcluirBeijo