O toque dos dedos
em cada corda do violão
me transportam,
em cada corda do violão
me transportam,
no tempo, ao cafôfo:
mundo paralelo possível de um universo juvenil.
Tão grande em sua pequenez.
(Não importa o tamanho da noção que se tinha,
pois se era pouca, sinal que era).
Os tempos que não mais existem,
se prestam apenas como dados biográficos,
nada além disso.
Somos mesmo um resultado,
um produto a cada dia. De cada dia.
E o cafôfo, nos constitui hoje, amigo.
Nos pensávamos enormes.
Enormemente.
E éramos.
Bebíamos o amor do mundo.
E éramos amor,
planejando, no longevo cafôfo de hoje,
os amores que não deram certo.
Ou até deram, pois nos fizeram engendrar,
naquele espaço especial entre o chão e as nuvens.
mundo paralelo possível de um universo juvenil.
Tão grande em sua pequenez.
(Não importa o tamanho da noção que se tinha,
pois se era pouca, sinal que era).
Os tempos que não mais existem,
se prestam apenas como dados biográficos,
nada além disso.
Somos mesmo um resultado,
um produto a cada dia. De cada dia.
E o cafôfo, nos constitui hoje, amigo.
Nos pensávamos enormes.
Enormemente.
E éramos.
Bebíamos o amor do mundo.
E éramos amor,
planejando, no longevo cafôfo de hoje,
os amores que não deram certo.
Ou até deram, pois nos fizeram engendrar,
naquele espaço especial entre o chão e as nuvens.
E só por engendrar ganhamos.
Quanta pueril arquitetura amorosa
para aprender que a amizade é o amor que fica.
Nas cordas do violão de hoje,
que nem se sabe ser teu ou meu,
deslizo na história com o rock gaúcho, nostálgico,
desafinado rock que outrora já nos entendia,
afinando nossos sonhos de guri,
alinhando nossas serenatas
com amigas que queríamos tomar por amores.
Que queríamos triunfar e tê-las como namoradas.
Comê-las também, mas com sexo musical,
que é coisa diferente do comer que se diz por ai.
Essas “amigas” que ficaram presas na memória,
e que foram sem ser,
propriedade eterna
da história nossa que a benção misturou.
Se ficaram é sinal que ficamos lá,
também na memória do cafôfo,
na verdura dos estados.
Tão puros estados.
Memoráveis estados.
Que me tomam em cada corda
do nosso violão de agora.
Quanta pueril arquitetura amorosa
para aprender que a amizade é o amor que fica.
Nas cordas do violão de hoje,
que nem se sabe ser teu ou meu,
deslizo na história com o rock gaúcho, nostálgico,
desafinado rock que outrora já nos entendia,
afinando nossos sonhos de guri,
alinhando nossas serenatas
com amigas que queríamos tomar por amores.
Que queríamos triunfar e tê-las como namoradas.
Comê-las também, mas com sexo musical,
que é coisa diferente do comer que se diz por ai.
Essas “amigas” que ficaram presas na memória,
e que foram sem ser,
propriedade eterna
da história nossa que a benção misturou.
Se ficaram é sinal que ficamos lá,
também na memória do cafôfo,
na verdura dos estados.
Tão puros estados.
Memoráveis estados.
Que me tomam em cada corda
do nosso violão de agora.
Irmão... a nostalgia que me invade com tuas palavras não permite que eu expresse com elas o que sinti ao ler. E apenas isso basta: o sentimento capaz de acolher a simplicidade e a complexidade dessa história e das estórias!
ResponderExcluirAquele abraço,
Velho, eu como PRESIDENTE da associacao dos saudosistas compulsivos e nostalgicos cronicos, APLAUDO essas palavras, que me remetem a outros cafofos de (talvez) outras cancoes.
ResponderExcluirAdaptando Tolstoi: quem canta o SEU cafofo se torna UNIVERSAL.