Sabe aquele momento estilo elevador sem assunto? Em que não há correspondência nem identidade com o bárbaro que nos olha de canto de olho e mal resmunga um “ô”, às vezes mais agudo que até chega a sair um “ó”, mas ambos sempre com a pretensão de abreviar o “ôpa”, que àquelas alturas da situação desagradável é uma palavra tão longa quanto inconstitucionalissimamente.
E não me venham dizer que o “outro” de elevador, principalmente quando estamos sem saco, não é um Viking bárbaro, barbudo e horripilante. Mais: não me venham negar que o desejo de todo passageiro de elevador é que o instante efêmero mais prolongado da existência acabe (logo) com a chegada da cápsula ao destino térreo que, mesmo longe do céu, é o espaço mais libertador da alma no mundo contemporâneo. Até tem aqueles dias em que a paciência dá as caras e a gente se permite falar da porcaria do tempo. Dá vontade de perguntar, só pra ver a cara do Viking, “- viu que chuva molhada barbaridade?”...
Mas esse estranhamento cotidiano de elevador é sabido por todos e até já se comentou por ai, nas crônicas tantas da vida. Mas existe outro instante, análogo em desgraça, que eu queria compartilhar com os homens e revelar às mulheres: o momento bárbaro do banheiro público masculino, um outro momento instantâneo que de instantâneo não tem nada.
Chega-se ao banheiro público. Vale rodoviária (que além de tudo tem aspecto de banheiro do quinto dos infernos misturado com o raio que o parta), universidade, shopping e os de praça pública mesmo (esses se recomenda mijar direto na calça porque deixar o pau exposto naquele ar infestado de infestações representa iminente risco de que, na mijada seguinte, o pau se descole do corpo e se fique literalmente com o pau na mão). Chega-se ao banheiro público e ai o Viking - agora mijador - chega quase junto com você. Definição importante é quem, de fato, entra primeiro no banheiro, porque acaba dando o privilégio ao primeiro de escolher entre o mictório e o vaso.
O mictório, para que as mulheres entendam, é aquela boca de porcelana cheia de pentelho que vai temperado em geral com limões, gelo e, se bobear, sal...quase um mojito de mijo, ou melhor, um mijito. Revelação: TODO homem tem prazer em degelar os cubos de gelo com mijo quente, não há maturidade que resolva. Mas voltando, a decisão entre mijar no mictório ou no vaso envolve um sem número de associações inconscientes que se coadunam para definir a escolha. Do tamanho do pau até o número de mictórios, que podem nos deixar confortavelmente longe do Viking se forem uns dez alinhados e se o filho da puta escolher o mictório bem do canto.
Regra geral (1), se o Viking entra antes e escolhe o mictório, e se existem três mictórios ou menos, pode contar que o desgraçado tem uma anaconda que vai deixar qualquer pau da média nacional se sentindo uma mariamole sem gosto e sem vida. Regra geral (2), se o Viking entra antes e vai para o mictório, e se existem quatro ou mais mictórios, é provável que seja um cara gente boa, equilibrado e com um pau de gente e não de elefante, o que é confortador. Regra geral (3), se o Viking entra e vai para as cabines de vaso, tranquilidade garantida. Quando isso acontece e os mictórios estão vazios, escolho sempre o do meio. E me sinto o rei do mijo.
Mas, definidas as posições de cada um, mictório-vaso, mictório-mictório, vaso-vaso (este último que é caso de terapia conjunta entre o mijador e o Viking dada a estranheza da situação); outro DILEMA surge. É o momento de fazer o pau entender que chegou a hora de mijar. Esse instante é tipo o de elevador que não chega. Existe uma afirmação em mijar LOGO. Só que daí a porcaria do mijo, às vezes, acuado que deve ficar por mijar fora de casa e na presença de um Viking bárbaro, não sai. E ai o mijo do Viking também hesita e não sai. E fica-se ali, paralisado no instante, com o pau na mão. Literalmente à espera de um milagre. Forçar só atrasa mais o processo. Especialistas recomendam respirar profundamente. A cabeça (a que tem orelhas) controla tudo e só ela é capaz de resolver. Até que o impasse se resolva e fiquem dois idiotas ali, desmoronando gelo com mijo quente.
Mas esse estranhamento cotidiano de elevador é sabido por todos e até já se comentou por ai, nas crônicas tantas da vida. Mas existe outro instante, análogo em desgraça, que eu queria compartilhar com os homens e revelar às mulheres: o momento bárbaro do banheiro público masculino, um outro momento instantâneo que de instantâneo não tem nada.
Chega-se ao banheiro público. Vale rodoviária (que além de tudo tem aspecto de banheiro do quinto dos infernos misturado com o raio que o parta), universidade, shopping e os de praça pública mesmo (esses se recomenda mijar direto na calça porque deixar o pau exposto naquele ar infestado de infestações representa iminente risco de que, na mijada seguinte, o pau se descole do corpo e se fique literalmente com o pau na mão). Chega-se ao banheiro público e ai o Viking - agora mijador - chega quase junto com você. Definição importante é quem, de fato, entra primeiro no banheiro, porque acaba dando o privilégio ao primeiro de escolher entre o mictório e o vaso.
O mictório, para que as mulheres entendam, é aquela boca de porcelana cheia de pentelho que vai temperado em geral com limões, gelo e, se bobear, sal...quase um mojito de mijo, ou melhor, um mijito. Revelação: TODO homem tem prazer em degelar os cubos de gelo com mijo quente, não há maturidade que resolva. Mas voltando, a decisão entre mijar no mictório ou no vaso envolve um sem número de associações inconscientes que se coadunam para definir a escolha. Do tamanho do pau até o número de mictórios, que podem nos deixar confortavelmente longe do Viking se forem uns dez alinhados e se o filho da puta escolher o mictório bem do canto.
Regra geral (1), se o Viking entra antes e escolhe o mictório, e se existem três mictórios ou menos, pode contar que o desgraçado tem uma anaconda que vai deixar qualquer pau da média nacional se sentindo uma mariamole sem gosto e sem vida. Regra geral (2), se o Viking entra antes e vai para o mictório, e se existem quatro ou mais mictórios, é provável que seja um cara gente boa, equilibrado e com um pau de gente e não de elefante, o que é confortador. Regra geral (3), se o Viking entra e vai para as cabines de vaso, tranquilidade garantida. Quando isso acontece e os mictórios estão vazios, escolho sempre o do meio. E me sinto o rei do mijo.
Mas, definidas as posições de cada um, mictório-vaso, mictório-mictório, vaso-vaso (este último que é caso de terapia conjunta entre o mijador e o Viking dada a estranheza da situação); outro DILEMA surge. É o momento de fazer o pau entender que chegou a hora de mijar. Esse instante é tipo o de elevador que não chega. Existe uma afirmação em mijar LOGO. Só que daí a porcaria do mijo, às vezes, acuado que deve ficar por mijar fora de casa e na presença de um Viking bárbaro, não sai. E ai o mijo do Viking também hesita e não sai. E fica-se ali, paralisado no instante, com o pau na mão. Literalmente à espera de um milagre. Forçar só atrasa mais o processo. Especialistas recomendam respirar profundamente. A cabeça (a que tem orelhas) controla tudo e só ela é capaz de resolver. Até que o impasse se resolva e fiquem dois idiotas ali, desmoronando gelo com mijo quente.
Paulo, tu me diverti!!!
ResponderExcluirBha mas que foto horrível essa que tu encontrou né! Li o texto e me acabei rindo! kkkkkkkkkkkkkkk ainda mais que tu estava falando em cara barbudo ontem ... kkkk :D
ResponderExcluirlágrimas dos meus olhos escorrem de tanto rir da constatação real desse momento desgraçado tchê! show de bola! hahahahha
ResponderExcluirNADA se compara ao cara estar numa CABINE e vir alguem e OUSAR profanar o banheiro ENTRANDO nele, e, pior ainda...na CABINE ao lado.
ResponderExcluirPerto disso o comparativo com o Viking (hah! haaaaaa! 'tsumtum paaassssshhh') seria PINTO.
kkkkkkkkkkk
ResponderExcluirMuito boa!
Putz, imaginei a coisa toda aqui, e morri de rir xD
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