OCHEIRODOSILÊNCIO
A voz quando pausa
deixa um perfume no ar.
E por incompreensível causa,
enleios de beijo ocupam o lugar.
Mas não o toque das bocas,
senão o ainda não-beijo,
essa sim situação como poucas,
entre tantas, tão raras a se estar.
A invisível ruela até o lábio
cerca-se de jardins de cores.
A voz quando pausa
deixa um perfume no ar.
E por incompreensível causa,
enleios de beijo ocupam o lugar.
Mas não o toque das bocas,
senão o ainda não-beijo,
essa sim situação como poucas,
entre tantas, tão raras a se estar.
A invisível ruela até o lábio
cerca-se de jardins de cores.
São os amantes os sábios
que sabem confundir seus odores.
E que se sabem nas bocas em quase
a lançar no silêncio em pedido
que o desejo não extravase,
e se possa eternizar em cheiro
o dileto silêncio detido.
que sabem confundir seus odores.
E que se sabem nas bocas em quase
a lançar no silêncio em pedido
que o desejo não extravase,
e se possa eternizar em cheiro
o dileto silêncio detido.
PFF
Lindo, Paulo!
ResponderExcluirDeu quase pra sentir...
E vale sempre!
Nem que por alguns instantes apenas...
Besos!
"Muitas vezes, o silêncio da pura inocência persuade, quando as palavras malogram." (William Shakespeare)
ResponderExcluirAbraços!
Filipe - www.2timoteo316.blogspot.com
Adorei teu blog! Belíssimo!
ResponderExcluirGosto de conhecer pessoas inteligentes, observadoras e sensíveis, ainda mais qdo se trata de um homem!
Já estou te seguindo ...
Se puder visita meu cantinho tb, que é feito com muito carinho.
Bjs doces!
*´¨)
¸.·´¸.·*´¨) ¸.·*¨)
(¸.·´ (¸.·` *♥ Jussara Christina ♥*♥*♥*♥*♥*♥*♥*♥*♥
Lindo, Paulo!
ResponderExcluir*_*
Nossa, achei maravilhoso ...
ResponderExcluirdeu quase para sentir.... [2] hehe
bjos