Entrevista com o escritor argentino Alan Pauls que fala sobre linguagem, amor e esquecimento. Quem considera o diálogo como cenário amoroso e o amor como uma patologia alienante é, por essas poucas razões, paradoxal e interessantíssimo, como só os paradoxais podem ser. E profundo, não há dúvida. Dias atrás ele participou de uma outra entrevista na Globo News em que falava dos entremeios da sua novela A História do Pranto. É um escritor "lado B" da turma dos contemporâneos latinoamericanos. Escreveu também O Passado, que foi adaptado por Babenco ao cinema. Fica a dica!
Sobre linguagem: "(...)deixar por escrito o que o amor torna impossível de dizer(...)"
ResponderExcluirSobre amor e esquecimento:“Não, não estava voltando para uma casa, nem para o amor de uma mulher, nem mesmo para um passado – porque a casa e o amor de uma mulher e mesmo o passado nunca são totalmente imunes à ação do tempo.” Alan Pauls
:)
E achou que ao ter uma filha finalmente teria a possibilidade de ver como se forma uma mulher... mas descobriu que era uma ilusão, não se pode ver como se forma uma mulher.(!)
ResponderExcluirNas relações simbióticas, a linguagem é justamente o que está demais... os pares que se entendem só de se ver... essa utopia amorosa me parece meio aterradora. A conversa pode ser um cenário muito interessante de intercâmbio, de contágio. Sou um fetichista das palavras.(!!!)
Bah, excelente o contágio e, sem dúvida, um adorável fetiche!
Besos!