"A conversa rolou e as meninas cascateavam sobre homens, festas, dança e sexo. Glendoline tinha uma voz estridente, excitada, e um riso nervoso. Ria a toda hora. Era uma quarentona gorda e esculachada. Além disso, era simplesmente feia, igual a mim. Glendoline deve ter falado uma hora inteira sem parar, só sobre sexo. Comecei a ficar tonto. Ela sacodia os braços no ar:
- EU SOU A MULHER SELVAGEM DAS MONTANHAS! OH, ONDE ESTÁ O HOMEM, O VERDADEIRO HOMEM CORAJOSO QUE VIRÁ ME ARREBATAR?
- Bem, aqui seguramente é que não está - pensei."
Charles, o Bukowski, o catarro da verdade.
hahahaha muito boa deiz! Comecei a ler "O Amor é um Cão dos Diabos" dele, sensacional. Disseste muito bem sobre ele: o catarro da verdade [2].
ResponderExcluirAquele abraço da capital federal!
Os feios também amam!
ResponderExcluirHAHAHA.
ResponderExcluirRealmente, tu vai ser a GRANDE influencia para que eu volte a dar outra chance ao Buka, que da primeira vez nao desceu bem, no final da minha adolescencia.
(REPITO: melhor dizer, uma nova chance a MIM).
Já li irmão, é show. Mas confesso que ando gostando mais das histórias dele. É demais a liberdade que ele tem né!
ResponderExcluirCarulice, vá brigar com o velho Bukowski, não comigo.
Gabriel, experimente Cronincas de um amor louco. Certo que vais gostar.
Abraç~ço