sábado, 8 de maio de 2010

Soneto de anistia à Loucura



SONETO DE ANISTIA À LOUCURA
Para Luis Alberto Warat

Com teus pares não discuta
Se não te podem compreender
Vê a vida, e dela disfruta
E deixa eles com seu grande (a)parecer.

O cotidiano é uma conformação
Escraviza uma maneira de pensar
Faz tu ruína entre sim e não
E outros continentes vais encontrar.

O louco se mostra, é a todos um espanto.
Mas pobre é o tolo e sua fissura,
que morre no charco raso do próprio pranto.

Na vida, tudo é lonjura
E sentindo... se sente tanto...
Santo espanto: a lucidez é da loucura!


PFF

Um comentário:

  1. Paulito querido, preciso dizer
    Eu fico boba quando leio você
    Não é paparico, nem exagero
    O que eu digo é verdadeiro

    Você tem um dom, pode acreditar
    Continue escrevendo, não deves parar
    Sempre que eu o leio, fico a pensar
    Feliz daquela que o Paulo amar

    Nem todo homem sabe escrever
    Nem o que sente, sabe dizer
    Por isso querido, és singular
    Que nem você, é difícil encontrar

    Homem, menino, tens uma luz
    És um poeta, tua escrita seduz
    Então meu amigo, pra terminar
    Vou repetir, não deves parar

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