sábado, 23 de janeiro de 2010

Metades pessoanas



Tudo o que faço ou medito
Fica sempre na metade.
Querendo, quero o infinito.
Fazendo, nada é verdade.


Fernando Pessoa

3 comentários:

  1. "Com todo o perdão da palavra, eu sou um mistério para mim." (Lispector)
    bjos

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  2. Érica...com o perdão que Clarice merece, mesmo que a frase seja bonita e que sejamos sim, infinitamente indecifráveis por completo (e isso até seria sem graça); é possível uma boa dose de clarividência. Aliás, é a falta dela que causa arrependimentos ulteriores nas pessoas. Ser o mistério completo de si mesmo é alguma cegueira que não faz bem.
    Beijo

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  3. Paulo querido, concordo plenamente mas devo confessar: por vezes, gostaria de ser um mistério para mim!

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