quinta-feira, 19 de maio de 2011

amar, amar y tuvo muerte lenta!



O estado de vigília trouxe a poesia do Fito fragmentada em único verso da música Sasha, Sissí y el Círculo de baba, que diz: AMAR, AMAR Y TUVO MUERTE LENTA...

Tenho amado do ctônio ao celestial. Do céu ao inferno. Do além para o acolá. Tenho amado vocês, você, tudo que eu vejo, tudo que você não vê. Tudo que eu esqueço. Tudo que você não sabe dizer. Tenho amado por tolerância e por egoísmo, acariciando o meu ego porque, antes, há uma união entre o que é meu e entre o que é plural. Tenho amado os mortos, os vivos, os morto-vivos. Amado as crenças por observação de que são um brinquedo. Estou assim por pureza de um estado que não se sabe como começa e até onde aguenta sem cansar. Ou se trata de uma condição permanente? A morte é manipulável, o amor, uma gasolina, uma comida, um gerador de energia vital. Eu não canso mais. Eu não sinto mais. Estou entregue ao final dos jogos, no quando não importa a delícia da vitória nem a cólera da derrota. As pétalas de flores coloridas jorram afetos pelos caminhos que piso, pelos lugares que imagino sem pisar. Há uma igualdade possível e por isso palavras como essência, pureza e verdade voltam a sentar comigo nessa grande mesa deste Ághape incessante. Amou, amou e teve morte lenta! Quantas músicas escondem tanta verdade que nossos ouvidos não escutam!

2 comentários:

  1. Que frase linda! "Quantas músicas escondem tanta verdade que nossos ouvidos não escutam"
    Maravilhoso como sempre, Paulo. Beijo!

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  2. Nossa, que texto bacana!
    Gostei bastante desse blogue também, estou seguindo.
    Abraço

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