O estado de vigília trouxe a poesia do Fito fragmentada em único verso da música Sasha, Sissí y el Círculo de baba, que diz: AMAR, AMAR Y TUVO MUERTE LENTA...
Tenho amado do ctônio ao celestial. Do céu ao inferno. Do além para o acolá. Tenho amado vocês, você, tudo que eu vejo, tudo que você não vê. Tudo que eu esqueço. Tudo que você não sabe dizer. Tenho amado por tolerância e por egoísmo, acariciando o meu ego porque, antes, há uma união entre o que é meu e entre o que é plural. Tenho amado os mortos, os vivos, os morto-vivos. Amado as crenças por observação de que são um brinquedo. Estou assim por pureza de um estado que não se sabe como começa e até onde aguenta sem cansar. Ou se trata de uma condição permanente? A morte é manipulável, o amor, uma gasolina, uma comida, um gerador de energia vital. Eu não canso mais. Eu não sinto mais. Estou entregue ao final dos jogos, no quando não importa a delícia da vitória nem a cólera da derrota. As pétalas de flores coloridas jorram afetos pelos caminhos que piso, pelos lugares que imagino sem pisar. Há uma igualdade possível e por isso palavras como essência, pureza e verdade voltam a sentar comigo nessa grande mesa deste Ághape incessante. Amou, amou e teve morte lenta! Quantas músicas escondem tanta verdade que nossos ouvidos não escutam!
Que frase linda! "Quantas músicas escondem tanta verdade que nossos ouvidos não escutam"
ResponderExcluirMaravilhoso como sempre, Paulo. Beijo!
Nossa, que texto bacana!
ResponderExcluirGostei bastante desse blogue também, estou seguindo.
Abraço