ENTREMÁSCARAS
Reconhecer é um alívio.
Conhecer não se pode,
quem não se pode reconhecer.
Ver a luz dos próprios olhos,
cintalante na pupila do outro.
Reconhecer é um alívio.
Conhecer não se pode,
quem não se pode reconhecer.
Ver a luz dos próprios olhos,
cintalante na pupila do outro.
Uma benção!
Fazer espelho do brilho úmido
que repousa sobre a retina alheia.
Outra benção!
Fazer espelho do brilho úmido
que repousa sobre a retina alheia.
Outra benção!
Mas os abraços, quase todos,
são tão distantes e frios...
Sem reconhecimento,
espiões entremáscacaras,
em um teatro de burocracias,
em um carnaval de personagens reais,
em amontoados sem fim de vidas vazias.
Sem reconhecimento,
espiões entremáscacaras,
em um teatro de burocracias,
em um carnaval de personagens reais,
em amontoados sem fim de vidas vazias.
PFF
É... "os abraços, quase todos, são tão distantes e frios"!
ResponderExcluirPerfeito! Paulo, adoro tuas citações, mas qdo escreves é mto melhor!
Beijos!
Amado, eis o nosso erro: reconhecer nosso eu no outro!
ResponderExcluirMelhor caminhar ao lado, cada qual com tua máscara (impossível não usá-las!), interpretando teu personagem...
Assim, conseguimos preencher um pouco, somente um pouco, nossas vidas vazias.
Abraço de urso e quente, pq na amizade não há lugar para abraços frios!!
Pois é Érica...eu vivo do impossível mesmo! É o meu combustível! Sou adepto da filosofia de vida das utopias que vão se escondendo na medida do nosso caminhar, pra lembrar o Galeano! Espero pelas bençãos!
ResponderExcluirBrigado Luiza! É um carinho sempre que passa por aqui!
Tenho certeza que "tais bençãos" já estão sendo vividas por ti. Olhe bem e verás!
ResponderExcluirbjo no coração