sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Sonetos




SONETO DO BATISMO DE CAFÉ

Chocolate, um livro e cafeína,
Como sempre depois do almoço soia.
A sobremesa era uma tríade sina,
Contra a qual lutar eu não podia.

Mas até que certo dia,
O café manchou o livro,
E desgostado, quis outro a compor meu arquivo;
Aquela edição estava perdida, uma porcaria.

E por outra não haver
Nas redondezas de onde eu costumava,
Restou a edição maculada, que triste me olhava.

E ao lê-la toda pude perceber,
Que deveras a edição nada importava,
Mas o que a historieta - em mim - maculava.



PFF

6 comentários:

  1. Troque o café pelo chá Paulo.
    Ainda que ocorra um "acidente" seus livros não serão manchados, serão perfumados pela essência do chá.
    O perfume do chá...com o sabor do livro...
    um bjo pra vc

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  2. O que realmente importa é o conteúdo!
    Ainda bem que percebeu pois algumas coisas são tidas como mais importantes baseadas em aparências e não em conteúdo! Se manchou é por que vc estava muito concentrado, hipnotizado deliciando-se com seu maravilhoso livro! :D:D
    Acidentes acontecem!
    E tem coisa melhor que ler um livro tomando café ? chá não sou muito fã, quando tomo tem que ser de morango com muito açúcar e uma colher de mel!

    Beijos :D

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  3. Eu amo café e tudo o que ele me proporciona... e é tanto.

    Bjs amado,
    Mih

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  4. Fala, tchê!

    O que importa é a essência e não a aparência.
    Belo texto.
    Arrisquei escrever uma poesia agora pouco.

    Abraços e bom final de semana!

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  5. Perfume do chá e sabor do livro me parece uma boa ideia Èrica. No velho embate essenciaxexistencia, ainda bem debato sem resposta.

    Nêne, na verdade era um expresso daqueeeeeles, logico que não é do padrão que tu toma ai né, 10 conto o cafezinho, mas era bão tb.

    Filipe, me manda a poesia ai que quero ver. E o endereço do teu blog tb.

    Abração pessoal.

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