O Tiririca é o deputado federal mais votado no Brasil, Florentina assume o posto de primeira dama e hit do verão tropical que se aproxima. A jumenta com cara humana que atende pelo sobrenome Roriz está qualificada para o segundo turno no Distrito Federal do falecido Juscelino, que foi visto não só se mexendo no túmulo, mas também pegando avião em Guarulhos em direção às Ilhas Galápago, se diz que por lá a natureza é mais confiável. É só em época de eleição que sobrenome de ladrão e ignorante fica na moda, não deixe de acompanhar os tilt’s existenciais da candidata a asno no Distrito Federal quando diz que “acredita que seja o primeiro debate que participa”, a desgraçada não sabe nem se já participou de um debate, o que pode saber? Ratinho Júnior, o filho do apresentador do programa mais pus fedorento da TV brasileira, parece que também se deu bem. O Collor emplacou para o segundo turno em Alagoas, por certo o estado da federação com mais maconheiros do país e seus nefastos efeitos mnemônicos (edição de segunda-feira não confirma a informação, de qualquer modo segue-se estupefato, pelos quase 30% da população alagoana que anda comendo bolinha de cinamomo). Aguardo notícias do Maluf, que deve estar comendo em alguma churrascaria de R$ 150,00 por cabeça em São Paulo, a terra das oportunidades.
Se tivesse ido até meu domicílio eleitoral, ia ter ficado na dúvida entre o Nulo e o Plínio. Anular é protestar; depositar o voto no Plínio, o último suspiro de um moribundo. Gostei do Plínio a partir do momento em que começaram a chamar ele de louco. Se a massa condena alguém de louco é bom sinal. Fizeram o mesmo com Copérnico que disse que a terra era redonda e que não tinha nenhum dragão satânico além da linha do horizonte. Queimaram, enforcaram e condenaram tanta gente que empurrou a máquina contra a maré na história que é compreensível que a população sequer cogite de votar num louco como o Plínio. É um medo ancestral. Hoje o Estado enforca um pouco menos, mas a condenação do povo segue a mesma, ou alguém vai me dizer que ninguém mais torce o nariz para os negros, para as mães solteiras, para os índios que só queriam viver tranquilos, para os gays proprietários legítimos de seus cús, para os que coçam o saco e choram em público, para os vegetarianos, para os loucos varridos que (talvez) se espantem com umas verdades que veem e só queiram tentar compartilhar com os outros ...enfim, tudo quanto é gente diferente é sinal de problema, de situação fora do controle, coisa que misoneísmo nenhum suporta. Temos essa conta histórica pra acertar com nós mesmos.
Além desses indícios históricos, gostei do Plínio porque ele foi o único a dizer a frase santa: não sei. Livrando-se da retórica ensaboada dos debates quando o Serra fez uma pergunta pega-ratão, pensando que o ratão não teria coragem de dizer que não sabia. E o Plínio explicou: "Governo funciona assim, quando o presidente não sabe alguma coisa, chama o ministro e pergunta: - E aí, qual é o problema lá com a Petrobrás..." Foi o melhor esclarecimento político que tive do pouco que escutei na campanha-arrebanha-imbecil.
E tem a porcaria das pesquisas...como é que não acabaram com esse negócio ainda? E a outra porcaria, essa que fede mais que merda, que é a distribuição democrática de tempo na televisão. O democrata cristão Eymael não consegue nem dizer o nome, o coitado deve pensar que a onipresença do Senhor pode ajudar que sua mensagem política invada os lares cristãos que já não andam muito na moda com essa coisa de pastor querer o rabo de coroinha. Os programas da Dilma que vi têm uma qualidade de edição incrível, coisa que custa caro. Tudo bem, os editores e marketeiros são pagos com o dinheiro que ela guardou durante a vida. Quem ganha somos nós, telespectadores de programas políticos de alta qualidade. Gente fina essa Dilma, solidária.
Um aluno que participa dos bastidores da eleição, comentou comigo que cada deputado federal da situação ganhou do governo R$ 600 mil reais para a campanha, tem aquela história de maioria no congresso e tal...E disse que como cabo eleitoral de um deles, estava estocando gasolina em casa já que estava liberada durante a campanha. Até me ofereceu um tanque. Não sei se a informação procede, mas desconfio que feche o ciclo considerando os indícios. É isso meus amigos, não tenho mais nada a dizer. Sei que vou dormir melhor agora que o Valdir, candidato a alguma coisa aqui em SC, perdeu ou ganhou. Ele criou um dingle usando como pano de fundo o I want to break free do Freddy Mercury. Lembre do ritmo e cante comigo: Eu vou votar no Valdi-ir, eu vou votar no Vaaaldir, eu vou votar no Valdir pra me unir, pra seguir, pra votar no Valdi-iiir, eu vou votar no Valdir... A semana começa com essa vitória pessoal, a caravana da desgraça musical do Valdir acabou. Se tivesse segundo turno para deputado eu ia me mandar pra Galápagos tomar cachaça com o espírito do Juscelino.
Ps. uma comissão eclesiástica se reúne amanhã em Roma para estudar a proposta de alteração da Bíblia e mudar o número da besta de 666 para 2222.
HAUHSUAHUSHAUHSUAHUSHUAHSA!!!
ResponderExcluirMeo deos, Paulo!
Até chorei de rir xD
Aliás, concordo contigo, heoheoheo