SONETODACONFORMAÇÃO
Moribundos pela geral anestesia,
não veem o olhar, nem sentem o cheiro.
O amor que se distrai e se esvazia,
é menos pele e mais dinheiro.
Em paz nos infernos meus,
percebo o estranhamento.
Essa gente não percebeu
que vai viver sem sofrimento?!
E a luz que em mim acender,
há de queimar alguma consciência.
Pois o óbvio quer aprender,
que já se grita o fim da decência.
É crueza de porco ora carneado.
E o devoro sem perdão.
Sadio em meus carnudos estados,
opto pela aproximação.
As cordilheiras tortuosas,
a alongar os caminhos teus,
darão flores bem viçosas
para quem inconformar como eu.
E o brilho que crês ser belo,
seguirá contigo até que jaza.
Inconsciente no teu castelo,
escravo da tua alma,
ceguinho na própria casa.
Moribundos pela geral anestesia,
não veem o olhar, nem sentem o cheiro.
O amor que se distrai e se esvazia,
é menos pele e mais dinheiro.
Em paz nos infernos meus,
percebo o estranhamento.
Essa gente não percebeu
que vai viver sem sofrimento?!
E a luz que em mim acender,
há de queimar alguma consciência.
Pois o óbvio quer aprender,
que já se grita o fim da decência.
É crueza de porco ora carneado.
E o devoro sem perdão.
Sadio em meus carnudos estados,
opto pela aproximação.
As cordilheiras tortuosas,
a alongar os caminhos teus,
darão flores bem viçosas
para quem inconformar como eu.
E o brilho que crês ser belo,
seguirá contigo até que jaza.
Inconsciente no teu castelo,
escravo da tua alma,
ceguinho na própria casa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário