segunda-feira, 4 de abril de 2011

O espírito livre





Ser independente é uma conquista que diz respeito a uma pequena minoria, é um privilégio dos fortes. Quem a tanto se determina, sem ser obrigado a isso, prova não apenas que é forte, mas possuidor de uma enorme audácia. Aventura-se em um labirinto multiplica ao infinito os perigos inerentes à vida. Está sozinho e exposto ao minotauro oculto na caverna de sua consciência (e ele é uma fera controlável). Supondo que tal homem pereça (melhor que tenha sido só uma suposição), o fato estaria tão distante do entendimento dos homens que eles não sentiriam nada, nem compreenderiam (a percepção de Nietzsche, mesmo que em fragmentos, da mentalssoma meu caro Mago). Ele já não pode regressar. Não pode sequer lograr a compaixão dos seres humanos (3a dessoma Mago?)

Nietzsche

3 comentários:

  1. Que espírito livre que nada, Nietzsche tomou foi um belo pé na bunda. Na equação triangular ele foi descartado e daí inventou o espírito livre.
    Que os espíritos se libertem e voem para terras distantes :)
    bjinhos

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  2. As obras de Nietzsche, no total são uma só crônica dos acontecimentos envolvidos na tentativa de assumir papel sobre si mesmo. ''Deves tornar-te senhor de ti mesmo, senhor também de tuas próprias virtudes. Antes elas eram teus senhores; mas devem ser apenas teus instrumentos junto com outros instrumentos. Deves adquirir teu pró e poder sobre o teu contra, e aprender a desatá-los e ligá-los de novo, segundo teu objetivo mais alto...'' Portanto: 'Ser independente é uma conquista que diz respeito a uma pequena minoria, é um privilégio dos fortes''.

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  3. A consciex de Nietzsche está tanto em seu texto quanto em todo lugar. No mentalsoma do grito coletivo...

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