O RISCO DE
Uma beleza reverenciada
É tornar-se autorreferencial.
Saborear a reverência, encastelada,
É esquecer – da beleza – seu anseio subliminal.
Até que a beleza não mais,
Que é um pé no formigueiro.
E o ardor que nasce verdadeiro,
É o que, da beleza, se escondia atrás.
O belo dos olhos escorrega pela correnteza
Eis que a beleza, senhores,
Não se basta posta à mesa,
É mágica da língua, na usina dos sabores.
Mas se os finos traços se forem, simplesmente,
E o rio dos anos levar-te a juventude
Deixe-se ir a beleza dos olhos, naturalmente,
E deguste a dos sentidos, o belo em plenitude.
Uma beleza reverenciada
É tornar-se autorreferencial.
Saborear a reverência, encastelada,
É esquecer – da beleza – seu anseio subliminal.
Até que a beleza não mais,
Que é um pé no formigueiro.
E o ardor que nasce verdadeiro,
É o que, da beleza, se escondia atrás.
O belo dos olhos escorrega pela correnteza
Eis que a beleza, senhores,
Não se basta posta à mesa,
É mágica da língua, na usina dos sabores.
Mas se os finos traços se forem, simplesmente,
E o rio dos anos levar-te a juventude
Deixe-se ir a beleza dos olhos, naturalmente,
E deguste a dos sentidos, o belo em plenitude.
Nenhum comentário:
Postar um comentário