sábado, 24 de novembro de 2012

a ciência não é feliz



então, no meio de todos os outros, um dia qualquer, como um coringa que aparece num jogo de cartas, ou um feriado municipal que tínhamos esquecido, ou uma nota de 100 que ficou na bermuda do verão passado; resolve nos dar um abraço: somos felizes sendo o que já somos, fazendo o que já vinha sendo feito e tendo o mesmo de sempre. é quando Deus nos manda um sinal de fumaça que caminha de cima pra baixo. e a física não consegue explicar como pode ter a fumaça invertido sua trajetória natural. e talvez ser feliz seja uma inversão de valores de estar vivo, um eclipse, uma coisa que só aparece quando não olhamos, uma Medusa que deve ser vista por  um escudo de bronze, assim meio indomável a não ser que se caminhe pelo ar.

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