No detalhe, Warat dirigindo o mundo jurídico com um prato vazio! |
O objetivo da presente obra é reunir textos que abordem, direta ou indiretamente, a temática Direito e Psicologia.
Com a proposta de inovar quanto à produção de sentido deste estudo interdisciplinar, propõe-se que os textos sejam elaborados por meio de associação livre, ou seja, desvinculados dos clássicos rigores metodológicos dos textos e artigos acadêmicos.
Luis Alberto Warat, ao escrever seu Manifesto do Surrealismo Jurídico, nos legou, além do brilhante conteúdo da obra, a forma pelo qual a mesma se materializou por suas geniosas mãos. Dizia Warat que escrevia em forma de manifesto, ou seja, sem deixar que o jugo da razão pudesse limitar aquilo que jorrava de seus territórios selvagens, em alusão à força de seu próprio inconsciente.
Se, por um lado, para o cientificismo moderno a “desatenção” às regras metodológicas pode significar carência científica, de outro, entende-se que o comprometimento dos autores na formação da presente obra, aliado às suas reflexões “maculadas” por seus próprios inconscientes, podem contribuir para uma profícua fusão de horizontes dentro do tema.
Os textos devem conter de 10 a 15 páginas (não sendo este um limite rígido), com fonte Times New Roman tamanho 12 e espaçamento entre linhas de 1,5. Os textos deverão ser encaminhados impreterivelmente até o dia 29 de fevereiro de 2012 para o email: ferrarezefilho@yahoo.com.br
Atenciosamente,
Alexandre Morais da Rosa,
Paulo Ferrareze Filho e
Alexandre Matzenbacher (organizadores).
Deixo meus cumprimentos ao amigo pela iniciativa, em especial, sobre a questão do exercício dos manifestos no direito. Grande abraço, Leo.
ResponderExcluirApenas para efeito de provocação ao nosso mundano direito, deixo-te uma situação que aconteceu comigo. Fui apresentar um trabalho em uma universidade deveras conhecida por nós (tu a conheces com a palma da mão). Uma das professoras me disse que eu não poderia usar o termo "esquizofrenia" em meu texto, pois ele não era científico no direito. A transdisciplinariedade é "bonita", a "esquizofrenia" não. Vai entender...haha.